Cirurgia do Aparelho Digestivo

Cirurgia do
Aparelho Digestivo

O médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo é capaz de identificar problemas e promover a cura, por meio de procedimentos cirúrgicos, de condições benignas e malignas que afetam órgãos do aparelho digestivo, como: esôfago, vesícula biliar, estômago, fígado e pâncreas.

O médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo é capaz de identificar problemas e promover o tratamento, por meio de procedimentos cirúrgicos, de condições benignas e malignas que afetam órgãos do aparelho digestivo, como: esôfago, vesícula biliar, estômago, fígado e pâncreas.

Para que é indicada?

Dentre as principais áreas tratadas pelo especialista em aparelho digestivo estão: 

Os cálculos biliares são caracterizados por pequenas pedras, formadas pelo líquido digestivo localizado na vesícula biliar, a qual trata-se do órgão localizado acima do fígado. Sua função é armazenar a bile (líquido digestivo), auxiliando no processo digestivo.  


O tamanho dos cálculos biliares podem variar, assim como a quantidade. Enquanto alguns pacientes desenvolvem apenas um cálculo biliar, outros podem vir a desenvolver  vários em uma só vez.


Geralmente os cálculos biliares são assintomáticos. No entanto, caso o cálculo bloqueie temporariamente o ducto biliar impedindo o fluxo da bile para o intestino, pode haver presença de dor parecida com a cólica abdominal, causando um sintoma conhecido como cólica biliar.


Em casos nos quais o paciente possui pedras muito grandes ou apresenta fortes dores, o tratamento mais indicado é a cirurgia por laparoscopia ou cirurgia robótica. Este procedimento proporciona uma solução definitiva para o problema e o período de internação costuma ser de somente um dia.


A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre quando há um funcionamento inadequado do esfíncter esofágico  (músculo que costuma impedir o retorno de alimentos e ácido gástrico ao esôfago). O mau funcionamento do esfíncter esofágico faz com que o ácido estomacal reflua de volta ao esôfago. Esse refluxo ácido pode irritar o esofágico causando sintomas como azia, rouquidão, tosse , dor no peito, sinusite, rinite, amigdalite  e até pneumonia. Caso a doença do refluxo gastroesofágico não seja tratada adequadamente, problemas mais graves  pode levar ao cancer de esofago.

De acordo com ​estimativas do Ministério da Saúde, de 3% a 8% dos brasileiros apresentam algum tipo de hérnia na região do abdômen, mas apesar de ser um problema bastante frequente, as hérnias podem ser completamente tratadas por meio de procedimentos cirúrgicos. 


Mas, o que é a hérnia? A hérnia ocorre quando um órgão se desloca por meio de uma abertura anormal no músculo ou tecido que o mantém no lugar. Geralmente, o diagnóstico do problema é simples, assim como seu tratamento.


As cirurgias podem ser feitas pela técnica convencional, laparoscopia e robótica (minimamente invasiva). A recuperação de ambas é rápida e a alta hospitalar precoce.


Caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas no estômago,  também chamado de câncer gástrico, é fácil de ser diagnosticado, porém o paciente não apresenta grandes sintomas.

Para o diagnóstico é necessária a realização da endoscopia. Entretanto, é relativamente comum que as pessoas não realizem tal exame e, por isso, muitas vezes o câncer ou outros problemas gástricos, como gastrite ou azia, não são descobertos.


Ainda que a maioria dos pacientes não apresente sintomas durante os estágios iniciais da doença, os principais são azia e má digestão e, justamente por serem muito comuns ou se assemelharem a outras condições, é frequente que não recebam a atenção devida. 


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres. 


A prevenção  do câncer de estômago envolve manter o peso corporal adequado, adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos, evitar o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos salgados ou preservados em sal.


Vale ressaltar que apesar do câncer gástrico ser facilmente diagnosticado, um dos maiores perigos dessa doença é o fato de ser diagnosticado tardiamente, pois os os sintomas são comuns, o que pode resultar na expansão para outras partes do corpo, dificultando o tratamento.


Existem muitos tratamentos capazes de combater o câncer de estômago. A opção mais adequada será decidida em conjunto ao cirurgião, que irá avaliar o estágio da doença.


A cirurgia pancreática é indicada para remoção de tumores benignos e malignos no pâncreas ou para tratar condições que causam inflamação desse órgão (pancreatite). Geralmente, o procedimento é a única maneira de curar completamente o câncer de pâncreas, caso a doença não tenha se espalhado para outras áreas do corpo. 


Para os tumores malignos, existem dois tipos de cirurgia para o câncer pancreático: a cirurgia potencialmente curativa e a cirurgia paliativa. A cirurgia potencialmente curativa é realizada quando é possível realizar a remoção de todo o tumor. Já a cirurgia paliativa é realizada nos casos em que exames de imagem apontam a disseminação da doença. Desse modo, esse procedimento tem o intuito de aliviar sintomas e prevenir complicações. 


A escolha do tipo de cirurgia mais adequado é feita com base no estadiamento da doença, que muitas vezes é determinado por meio da realização de uma convencional laparoscópica ou cirurgia robótica.


A cirurgia bariátrica, em suas diversas modalidades, é indicada para tratamento da obesidade mórbida e de doenças graves associadas ao excesso de peso. O procedimento deve ser considerado quando o tratamento conservador, incluindo dieta, exercício, medicações e modificação comportamental, falhou. 


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a técnica de cirurgia bariátrica conhecida como bypass gástrico é a mais utilizada no Brasil, representando cerca de 75% dos procedimentos para o tratamento da obesidade grave. 


O bypass gástrico e outros tipos de cirurgias bariátricas fazem alterações na fisiologia e estrutura do corpo com objetivo de tratar a obesidade. A forma como cada uma das técnicas atua para proporcionar a redução de peso são diferentes. A escolha do tipo mais indicado depende de uma avaliação minuciosa do estado de saúde do paciente por um médico especialista.


Todas as formas de cirurgia para perda de peso são procedimentos importantes que podem representar sérios riscos e efeitos colaterais. Junto a uma cirurgia bariátrica, o paciente tem que se comprometer com mudanças saudáveis permanentes em sua dieta e fazer exercícios regulares para ajudar a garantir o sucesso a longo prazo da cirurgia.


Dúvidas Frequentes

Confira as respostas para as perguntas mais comuns de nossos pacientes

  • O que pode acontecer se não houver tratamento para a hérnia?

    Caso a hérnia não receba tratamento adequado, ela pode aumentar com o tempo, Isso pode causar inchaço e dor na região afetada. Além disso, o conteúdo da hérnia passa a não obter fluxo sanguíneo suficiente (hérnia estrangulada), levando ao procedimento cirúrgico de urgência.

  • O câncer de estômago é curável se detectado precocemente?

    Diversos fatores influenciam no prognóstico de pacientes com câncer de estômago, como a localização, tipo e estágio do câncer, bem como a idade e a saúde geral do paciente. Mas, assim como em todas as doenças malignas, quanto antes for detectado o câncer de estômago maiores são as chances do tratamento ser eficaz.


    O tratamento endoscópico e a cirurgia costuma ser o principal meio para tratamento do câncer de estômago em seus estágios iniciais, embora outros tratamentos como a quimioterapia e radioterapia possam ser incluídos no plano de tratamento do paciente.

  • É necessário fazer cirurgia plástica após a cirurgia bariátrica?

    Após uma grande perda de peso, comum após cirurgia bariátrica, a maioria dos pacientes ficam com excesso de pele na região, o que pode causar incômodo estético. Esse excesso de pele pode ser apenas temporário. No entanto, caso não haja melhoria com o tempo, é possível realizar a cirurgia plástica reparadora para corrigir o problema, mas somente se isso for um desejo do paciente.


  • Como é realizada a cirurgia laparoscópica?

    A cirurgia laparoscópica e a cirurgia laparoscópica com pinças robóticas tratam-se procedimentos "minimamente invasivos" comumente usados para tratar doenças do trato gastrointestinal. Diferente das cirurgias convencionais, o procedimento realiza somente pequenas incisões para a inserção dos instrumentos cirúrgicos. 


    Uma de suas principais vantagens e motivo pelo qual a cirurgia laparoscópica é tão procurada, é que pessoa submetida ao procedimento costuma sentir menor dor, resultado estético melhor e uma recuperação mais rápida.

  • Cirurgia laparoscópica ou cirurgia robótica, o que é melhor?

    A cirurgia laparoscópica é o procedimento minimamente invasivo, o qual permite que o período de recuperação seja reduzido, além de tornar o pós-cirúrgico menos desconfortável. 

    No entanto, a cirurgia robótica, que também é um procedimento minimamente invasiva, é considerada a evolução da cirurgia laparoscópica. Isso ocorre pois todo o processo, além de ser feito por meio de acessos laparoscópicos, conta também com o auxílio de pinças com tecnologia robótica, dando mais precisão ao cirurgião nos locais de difícil acesso e possibilitando uma recuperação ainda melhor e mais rápida. 


  • Qual a diferença entre Hérnia Encarcerada e Hérnia Estrangulada?

    O encarceramento ocorre quando uma alça do intestino fica habi, causando uma obstrução na parede intestinal. Já o estrangulamento ocorre quando a hérnia prende uma parte do órgão, impossibilitando o circulamento sanguíneo, podendo causar tanto infecção no local ou, em casos mais graves, necrose.

    Tanto o encarceramento quanto o estrangulamento da hérnia são complicações da evolução da mesma e devem ser tratados para que o quadro não se agrave. 


  • Existe risco de uma hérnia estourar?

    Sim. É possível que uma hérnia "estoure", caso haja o estrangulamento da mesma. Isso ocorre decorrente à uma torção na alça intestinal, que impossibilita o recebimento de oxigênio e sangue, causando seu rompimento por perfuração.


  • Como é o principal tratamento para hérnia?

    O único tratamento capaz de curar totalmente a hérnia, é através de cirurgia. Essa cirurgia pode ser feita tanto pelo método tradicional quanto pelo método minimamente invasivo.


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