Coloproctologia

Coloproctologia

Coloproctologia

A coloproctologia trata da investigação, diagnóstico e tratamento de todos os aspectos das condições colorretais, que incluem problemas no cólon, intestino, reto e ânus. 

Coloproctologia

Coloproctologia

A coloproctologia trata da investigação, diagnóstico e tratamento de todos os aspectos das condições colorretais, que incluem problemas no cólon, intestino, reto e ânus. 

Indicações Frequentes

  • Fissuras Anais

    Uma fissura anal é um pequeno corte na região anal e que por ser muito comum, podendo ser muitas vezes confundidas com outras doenças anais semelhantes, como por exemplo a doença hemorroidária. 


    As fissuras anais geralmente são causadas por um trauma no canal anal, seja por conta da dificuldade de evacuar (constipação) ou pela evacuação excessiva (diarreia). Pacientes com  dificuldade de relaxamento do músculo esfíncter anal (hipertonia esfincteriana) são mais propensos a desenvolver fissuras anais. Uma fissura também pode ser causada por sexo anal ou ser consequência de um objeto inserido no ânus.


    Os sintomas de fissuras anais frequentemente incluem dor aguda que fica perceptível durante a evacuação e que podem durar alguns minutos a algumas horas após a evacuação e até mesmo causar sangramentos, o que faz com que muitos pacientes evitem evacuar a fim de não sentirem o desconforto.


    Os tratamentos mais comuns para as fissuras anais incluem:

    • Banhos de assento;
    • Pomadas e medicamentos anestésicos;
    • Dieta rica em fibras;
    • Medicamentos para relaxar os músculos do esfíncter anal.

    Apesar das fissuras anais geralmente não precisarem de cirurgia, fissuras crônicas são mais difíceis de serem tratadas com medicamentos e muitas vezes a cirurgia acaba sendo a melhor opção.


  • Doença de Crohn - Doença Inflamatória Intestinal

    A doença de Crohn é um distúrbio inflamatório intestinal crônico sem cura descrita e sem causa aparente que necessita de tratamento contínuo e que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal (sistema de órgãos do corpo responsável pelo transporte e digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e eliminação de resíduos). A inflamação sempre afeta a mucosa, mas a doença pode também afetar camadas mais profundas da parede gastrointestinal e até se estender para a parede intestinal.


    Acredita-se que fatores como genéticos, ambientais (alimentação, estilo de vida, etc), emocionais e deficiência do sistema imunológico provavelmente desempenham papel importante para o desenvolvimento da doença.


    Os sintomas da doença de Crohn frequentemente incluem: 

    • Estomatite (inflamação na boca);
    • Dor e cólicas abdominais;
    • Diarréia;
    • Diarreia com Sangue 
    • Febre;
    • Apetite reduzido e perda de peso;
    • Abscesso anal , 
    • Fístulas anais 
    • Dor anal.

    Para o tratamento da doença de Crohn  a medicação é sempre a primeira opção, em alguns casos a  cirurgia pode ser indicada. A terapia inicial mais comum inclui medicamentos, mudanças na dieta  e no estilo de vida (como por exemplo, cessar o tabagismo), que podem ajudar a estabilizar a doença.


    O tratamento cirúrgico pode ser necessário quando os pacientes desenvolvem complicações abdominais e anorretais relacionadas à doença. A cirurgia também é necessária quando o paciente tem uma sub-oclusão (estenose), obstrução e perfuração, condições que apresentam alto risco de vida.

  • Pólipo Colorretal

    O pólipo colorretal, também conhecido como pólipo intestinal, acontece a partir de um crescimento anormal da mucosa do intestino grosso (extremidade inferior do trato digestivo composta pelo cólon e reto). Os pólipos podem ter formatos variados, podendo ser planos, enquanto outros podem ser semelhantes a um "cogumelo". 


    A grande parte dos pólipos colorretais não apresentam riscos para o paciente, mas, ao longo do tempo, alguns desses pólipos podem vir a se tornar câncer de cólon, podendo até ser fatal quando encontrado em seus estágios mais avançado. Por isso, removê-los reduz o risco futuro de uma pessoa para câncer colorretal.


    A maioria dos pólipos colorretais não causam sintomas,  fazendo com que os exames preventivos sejam tão importantes, como a colonoscopia, uma vez que os pólipos colorretais encontrados em estágios iniciais podem ser removidos com segurança e por completo. 


    Os sintomas dos pólipos colorretais, apesar de incomuns, podem incluir:

    • Sangue nas fezes;
    • Presença de muco com as fezes;
    • Mudança nos hábitos intestinais (como frequência de evacuação);
    • Dor abdominal (em casos raros).

    Os pólipos, quando encontrados em um exame endoscópico, devem ser removidos visto que não há um teste para determinar se algum deles se transformará em câncer. Após a remoção, eles devem ser enviados para análise para um médico patologista realizar exame histopatológico. Os pólipos em sua grande maioria podem ser removidos por meio da colonoscopia, mas a localização e a características de alguns pólipos podem fazer com que a cirurgia seja necessária para a remoção.


  • Câncer de Cólon - Câncer Colorretal

    O câncer colorretal, também chamado de câncer de cólon é uma doença evitável e altamente curável se detectado nos estágios iniciais. Os tumores que causam o câncer colorretal geralmente crescem na mucosa do intestino grosso (cólon), e a causa exata do câncer colorretal é desconhecida, mas existem alguns fatores podem aumentar o risco da doença, como: 

    • Idade: mais de 90% das pessoas são diagnosticadas com câncer colorretal após os 50 anos;
    • Histórico familiar de câncer colorretal (principalmente pais ou irmãos);
    • Histórico pessoal da doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa  por oito anos ou mais;
    • Pólipos colorretais;
    • Histórico pessoal de câncer de mama, útero ou ovário;
    • Dieta com alto teor de gordura;
    • Baixo teor de cálcio;
    • Sedentarismo;
    • Tabagismo.

    O câncer colorretal costuma começar com pólipos benignos, que surgem nas paredes do intestino e podem aumentar de tamanho e se tornar cancerígenos ao longo do tempo. Por isso, a remoção de pólipos é um dos procedimentos mais indicados para se prevenir o câncer de cólon.


    A detecção e remoção desses pólipos acontece por meio da colonoscopia e as recomendações para a investigação do câncer colorretal são baseadas no histórico médico e familiar de cada paciente. O rastreamento da doença geralmente começa aos 45 anos em pacientes com risco médio, enquanto aqueles com maior risco geralmente são aconselhados a receber seu primeiro rastreamento em idade mais jovem.


    O câncer colorretal geralmente não causa sintomas, mas dentre os mais comuns estão: 

    • Mudança nos hábitos intestinais (por exemplo, prisão de ventre ou diarréia);
    • Sangue vermelho ou muito escuro nas fezes;
    • Dor pélvica ou abdominal inferior contínua (por exemplo, gases, inchaço ou dor);
    • Perda de peso inexplicável;
    • Náusea ou vômito;
    • Fadiga.

    Vale ressaltar que dor abdominal e perda de peso são tipicamente sintomas tardios, indicando a possível gravidade da doença. Qualquer pessoa que tenha algum dos sintomas acima deve consultar um Coloproctologista o mais rápido possível.


    Ao ser constatado a doença, a cirurgia para remover o câncer colorretal é quase sempre necessária para uma cura completa, onde o tumor e os gânglios linfáticos (linfonodos) são removidos.


  • Doença Diverticular

    A Doença diverticular é o nome de uma doença muito comum, causada pela formação de pequenas protuberâncias (divertículos) na parede do intestino grosso (cólon). Embora esses divertículos possam se formar em qualquer lugar do cólon, eles são mais comuns na parte do intestino grosso mais próxima do reto.


    Existem duas variações da doença diverticular: a diverticulite complicada e não complicada.


    Diverticulite Não Complicada: caracterizada pela presença de sintomas tipo cólica intestinal e alteração do hábito intestinal. 


    Diverticulite Complicada:  pode ocorrer sangramento ou/e inflamação. A inflamação dos divertículos tem como sintomas dor abdominal contínua,  geralmente localizada no lado esquerdo do abdome, podendo estar ou não associado a febre e ao aumento da frequência cardíaca.


    Algumas das possíveis complicações da diverticulite aguda incluem:

    • Formação de abscesso e perfuração do cólon com peritonite;
    • Sangramento digestivo baixo (reto);
    • Estreitamento que dificultam a passagem das fezes (chamada estenose);
    • Formação de uma fístula para outro órgão ou pele.

     

    Entre as possíveis causas da formação dos divertículos, está a alta pressão no cólon, que faz com que áreas enfraquecidas da parede do intestino se abaulem, formando os divertículos. Além disso, uma dieta pobre em fibras pode desempenhar um papel fundamental para o aparecimento da diverticulose (presença dos divertículos sem sintomas).


    O uso de uma dieta rica em fibras pode reduzir as chances de complicação da doença diverticular. A maioria dos casos de diverticulite pode ser tratada com antibióticos. Caso haja possíveis complicações decorrentes da doença, uma cirurgia poderá ser indicada.

  • Hemorróidas

    A Doença Hemorroidária ou Hemorróidas são vasos sanguíneos dilatados na região anal e que podem causar sintomas, podendo tanto serem internas quanto externas.


    Os sintomas, comumente sentidos  incluem dor, sangramento, coceira (prurido) e abaulamento na região anal. 

    A indicação do tratamento mais adequado irá depender do grau de evolução da doença e dos sintomas apresentados pelo paciente, podendo, em alguns casos, ser necessário o tratamento cirúrgico.  


  • Fístula Anal

    Uma fístula anal é um pequeno “túnel” comunicando o canal anal  a uma  abertura na região externa do períneo ou nádegas, sendo geralmente resultado de um abscesso anal anterior ou atual. Apesar de a maioria das fístulas anais aparecerem em pacientes com  abscesso anal, ela também podem aparecer em pacientes sem abscesso.


    Os sintomas dessa condição incluem:

    • Dor anal ou perineal;
    • Vermelhidão;
    • Inchaço ao redor do ânus;
    • Sangramento;
    • Perda de apetite;
    • Febre;
    • Fadiga.

    Não há medicação para corrigir uma fístula anal, por isso a cirurgia é o mais indicado.


  • Retocolite Ulcerativa

    A Retocolite Ulcerativa é uma doença inflamatória que pode afetar todo o intestino grosso, inflamando à camada mais superficial da parede intestinal, chamada de mucosa.


    A maioria dos pacientes desenvolvem sintomas antes dos  30 anos, enquanto um número menor apresenta sintomas pela primeira vez na vida entre 50 e 70 anos. 


    Os sintomas mais comuns da Retocolite Ulcerativa incluem:

    • Dor abdominal;
    • Diarreia frequente;
    • Diarreia com sangue;
    • Anemia.

     

    O tratamento mais indicado para a Retocolite Ulcerativa inclui o uso de medicamentos específicos para controle e estabilização da doença. Já o tratamento cirúrgico é indicado quando o tratamento clínico não é mais eficaz e nos casos de emergência como perfuração intestinal, sangramento volumosos ou na colite tóxica (infecção intestinal grave).


  • Abscesso Anal

    Muito doloroso, o abscesso anal é uma cavidade ao redor do ânus repleta de pus, geralmente resultado da infeção de pequenas glândulas presente no canal anal. 


    O abscesso anal geralmente causa sintomas como inchaço doloroso e sensação de queimação próximo ao ânus, geralmente vermelho e quente ao toque. 


    O tratamento disponível para os abscessos anais incluem incisão cirúrgica com  drenagem da secreção, com alta taxa de sucesso para esse procedimento. A complicação mais frequente de um abscesso anal é o desenvolvimento de uma fístula, pequeno “túnel” que faz uma conexão anormal entre o local do abscesso e a área externa entre o períneo e glúteos. Em alguns casos, uma fístula anal causa drenagem persistente, enquanto em outros casos a parte externa da abertura dessa conexão se fecha, resultando em abcessos anais recorrentes. 


  • Cisto Pilonidal ou Cisto Sacrococcígeo

    O Cisto Pilonidal é uma infecção crônica da pele na região entre o sulco das nádegas, próxima ao sacro e ao cóccix. Essa condição pode ser congênita ou adquirida, muito comum em homens, sendo mais frequente entre a puberdade e os 30 anos. 


    Os cistos pilonidais geralmente aparecem quando os pelos não perfuram a pele e cresce para "dentro do corpo". Ele é composto por células epiteliais, contendo pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e sudoríparas em seu interior. A infecção do cisto pilonidal é extremamente dolorosa, sendo o tratamento mais indicado na fase aguda a drenagem através de uma pequena incisão.


  • Disfunção do Assoalho Pélvico

    A disfunção do assoalho pélvico é um grupo de distúrbios que alteram a maneira da evacuação e que podem também causar dor pélvica. Por ser um problema que causa constrangimento, podem ser difíceis de serem diagnosticados e quase sempre exercem um efeito negativo na qualidade de vida do paciente.

    Abaixo, listamos algumas dessas disfunções:


    Defecação Obstruída: é a dificuldade em realizar evacuações completas de forma natural. Embora as fezes alcancem o reto, o paciente tem dificuldade para esvaziá-lo. Isso geralmente faz com que os pacientes sintam que precisam ir ao banheiro com mais frequência ou que não terminaram de evacuar por completo, como se as fezes ainda estivessem no reto. A defecação obstruída pode ser causada por prolapso do assoalho pélvico, sintomas de dor ou músculos da região anal que não funcionam adequadamente.


    Retocele:  é uma protuberância da parede anterior do reto na vagina. O tecido entre o reto e a vagina é conhecido como septo retovaginal, e essa estrutura pode se tornar fina e fraca ao longo do tempo, resultando na retocele. Quando as retoceles são pequenas, a maioria das mulheres não apresentam sintomas. Mas à medida que crescem, as retoceles podem causar dificuldade em ir ao banheiro ou causar vazamento de fezes após a evacuação.


    Dissinergia Pélvica:  quando o paciente tem uma limitação ou incapacidade de movimentar a musculatura da região perineal, no sentido de efetuar as funções fisiológicas básicas como evacuar, ocasionando a sensação de esvaziamento incompleto das fezes. 

  • Constipação

    A constipação, também chamada de prisão de ventre ou intestino "preguiçoso", é uma queixa muito comum, geralmente simples de prevenir e fácil de tratar quando ocorre. 


    A principal função do intestino grosso é remover a água e eletrólitos, além de armazenar o material fecal antes da evacuação. As evacuações em um paciente sem prisão de ventre devem ocorrer pelo menos a cada três dias e não mais do que três vezes ao dia, sem exigir esforço excessivo nem desconforto durante o ato. 


    No entanto, a prisão de ventre pode significar um problema mais sério e que poderá precisar de investigação médica mais minuciosa, com exames  específicos.


    Na maioria das vezes, a constipação acontece devido a uma combinação de fatores: dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos ou falta de atividade e exercício físico. Mas, é importante manter-se atento aos sinais, visto que existem outras causas a serem consideradas. Algumas condições médicas específicas podem causar prisão de ventre, como diabetes, hormônio tireoidiano baixo (hipotireoidismo), depressão, entre outros. Além disso, o uso de alguns medicamentos podem contribuir para a constipação, como remédios para alívio da dor, pressão alta, antidepressivos, medicamentos psiquiátricos e antiácidos.


    Causas mais graves de constipação devem ser investigadas por um coloproctologista. 


Dúvidas Frequentes

Confira as respostas para as perguntas mais comuns de nossos pacientes

  • Quando procurar um coloproctologista?

    É importante consultar um coloproctologista quando apresentar constipação intestinal, distúrbios de evacuação, sangramento anal, alterações nos hábitos intestinais, dor ou cólica abdominal frequente e histórico familiar com casos de câncer intestinal.

  • O que é colonoscopia?

    Colonoscopia é o exame utilizado examinar e analisar o revestimento interno do intestino grosso e parte do intestino delgado. A partir dele, pode-se constatar a causas de sangue nas fezes, diarreia crônica e perda de peso sem motivo evidente. É o único exame possível de fazer o diagnóstico e tratamento precoce do câncer colon-retal.


    Acesse nossa página de Exames Endoscópicos para saber mais.

  • A colonoscopia pode prevenir câncer de cólon?

    O câncer de cólon é altamente evitável. A doença pode ser evitada a partir de um exame de colonoscopia a partir dos 45 anos, ou antes, dependendo do histórico médico do paciente. Na grande maioria das vezes, o câncer de cólon se desenvolve a partir de pólipos no intestino ou no reto, e que são facilmente removidos durante uma colonoscopia.

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